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Figueira-do-inferno (Datura stramonium L.) – Manual de Boas Práticas

Figueira-do-inferno (Datura stramonium L.) – Manual de Boas Práticas

DGAV lança Manual de Boas Práticas para combater infestantes

A DGAV lançou um importante Manual de Boas Práticas para controlo de plantas infestantes tóxicas, em particular a Datura stramonium L., conhecida vulgarmente por Figueira-do-inferno.

É frequente o registo da figueira-do-inferno em campos irrigados, nomeadamente milho e hortícolas de primavera verão, em todas as regiões do país.
A floração dá-se de junho a outubro. A planta reproduz-se por via seminal, produzindo muitas sementes que têm grande capacidade de germinação em qualquer altura do ano. As sementes podem manter-se viáveis por mais de 40 anos. Trata-se de uma planta muito tóxica, por ter na sua composição química alcalóides do grupo das atropinas. Apesar de todas as partes da planta serem tóxicas, apresenta a maior toxicidade nas sementes. Os seus efeitos tóxicos manifestam-se quer nos humanos quer nos animais (bovinos, ovinos, suínos, equinos e aves) por uma sintomatologia nervosa parassimpática, incluindo descoordenação motora, distúrbios cardiovasculares e respiratórios e vasodilatação periférica.

 

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